Neste projeto, o Mawaca celebra a presença dos povos indígenas no Brasil através do espetáculo multimídia “Rupestres Sonoros – O canto dos povos da floresta”, que mergulha profundamente nas sonoridades dos povos originários, inspirado pelas expressões rupestres da Serra da Capivara.
Iniciado em 2009, este projeto, sob a direção artística e arranjos de Magda Pucci, se debruça sobre os cantos dos Paiter Suruí, Kayapó, Pakaa Nova, Ikolen-Gavião, Huni Kuin, entre outros, jogando luz sobre a diversidade das tradições musicais indígenas.
O Mawaca levou este espetáculo inovador para além das fronteiras, realizando seis intercâmbios musicais com comunidades indígenas do Acre, Rondônia e Amazonas, além de apresentações em diversos países, como França, Alemanha, Bolívia e Grécia.
Estes encontros foram registrados no documentário “Cantos da Floresta”, cuja exibição ocorreu na Womex, em Thessaloníki, em 2011, proporcionando uma visão íntima e profunda das colaborações entre o Mawaca e os povos indígenas da Amazônia.
Além dos cantos tradicionais, o espetáculo inclui composições originais de Magda Pucci inspiradas nos nomes e grafismos dos rupestres encontradas pelo Brasil afora. Assim o Mawaca propõe uma abordagem inovadora à música, que incorpora tanto elementos tecnológicos contemporâneos quanto as múltiplas línguas e culturas dos povos originários.
“Rupestres Sonoros” surge do desejo de Magda Pucci de explorar e valorizar o vasto universo sonoro indígena, impulsionada não apenas pela antropóloga e amiga Betty Mindlin, que a convidou para colaborar no estudo do acervo sonoro dos Paiter Suruí de Rondônia, mas também pela renomada cantora e pesquisadora Marlui Miranda, que contribuiu significativamente para o álbum. Magda Pucci enfatiza: “Betty e Marlui desempenharam um papel crucial na conscientização da importância de trazer á tona essas ‘pedras musicais’ das tradições dos indígenas brasileiros para um público mais amplo com seriedade e total respeito.
O espetáculo não apenas oferece uma experiência sensorial rica e única, mas também representa um compromisso profundo com a valorização e preservação das tradições musicais originárias.
Produzido por Marcos ‘Xuxa’ Levy, o álbum Rupestres Sonoros apresenta vários recursos da tecnologia na produção do CD, com delays, phasers, modulators, oitavadores e todos os tipos de reverbs que deram uma nova dimensão ao som do Mawaca, criando um resultado surpreendente.
Abre o CD a música de nome Mawaca, escrita especialmente para o grupo, pelo compositor francês Philippe Kadosch. Nela, Kadosch, parceiro de Tetê Espíndola, cria uma língua imaginária a partir de sons de diversos idiomas em vias de desaparecimento.
Magda Também criou composições inspiradas nos nomes dos povos indígenas, como Asurini e Tupari.
O resultado é uma sonoridade especial para o grupo, que tem em seu repertório músicas em mais de 15 línguas.
Instrumentistass
Ana Eliza Colomar – flauta, hulusi e violoncelo
Gabriel Levy – acordeom
Ramiro Marques – sax soprano e tenor
Paulo Bira – baixo elétrico
Armando Tibério –bateria, caxixis, garrafas, cajón, congas e efeitos vários
Valéria Zeidan – vibrafone e frame drum, latas, djembé e alfaia
Xuxa Levy: samplers, rhodes, flautas, ocarinas Marlui Miranda: voz em Matsã Kawã Tetê Espíndola: voz em Mawaca e Waiko Koman Carlinhos Antunes: kora e voz em Tamota; cuatro em So perewatxe
O CD foi lançado em 2009 com a participação especial de Marlui Miranda e relançado no Auditório Ibirapuera no ano seguinte, quando foi feito o registro em DVD com a participação de Xuxa Levy e Carlinhos Antunes, com projeções do VJ Panais, criando um diálogo animado com as letras, grafismos indígenas e cenas do mundo rupestre.
A cenografia foi assinada por Silvana Marcondes onde andaimes dialogam com bancos indígenas e os figurinos da jovem estilista Jessica Vidal.
O CD foi lançado em 2009 com a participação especial de Marlui Miranda e relançado no Auditório Ibirapuera no ano seguinte, quando foi feito o registro em DVD com a participação de Xuxa Levy e Carlinhos Antunes, com projeções do VJ Panais, criando um diálogo animado com as letras, grafismos indígenas e cenas do mundo rupestre.
A cenografia foi assinada por Silvana Marcondes onde andaimes dialogam com bancos indígenas e os figurinos da jovem estilista Jessica Vidal.
O show desse projeto percorreu muitos lugares inclusive a Amazônia, por onde o Mawaca esteve em intercâmbio com seis grupos indígenas. O registro desses encontros foi feito por Eduardo Pimenta e está no documentário Cantos da Floresta.
Muitos shows com esse repertório foram realizados com a presença de cantores indígenas, com destaque para o espetáculo Mekaron – A imagem da alma em que Mawaca divide o palco com o grupo Kayapó da aldeia Moikarakô do Pará.
Concepção, pesquisa de repertório
e arranjos acústicos: Magda Pucci
Arranjos vocais: Magda Pucci
Arranjos de base: Magda Pucci, Paulo Bira e Xuxa Levy
Produção musical: Xuxa Levy, Paulo Bira e Magda Pucci
Mixado por Jordi Solé e Xuxa Levy – no Estúdio Musiclan – Espanha – maio 2008
Masterizado por Omid Bürgin, Tonmeister Mastering – São Paulo, outubro 2008 – www.masterizacao.com.br
Pesquisa e redação: Magda Pucci
Edição de texto e revisão: Luciana Salgado – Confraria de Textos Design gráfico, direção de arte, diagramação do encarte: Adriana Florence Fotógrafo: Carlos Mancini Figurinos: Jessica Vidal Produção Executiva: Ethos Produtora de Arte e Cultura Ltda. Giovana Almeida (executiva) e Márcia Caldeira (administrativo)
Coordenação Geral: Magda Pucci
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